sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Algo mais forte que é traduzido por palavras sem sentido...

Um coração entre seus dedos cansados
Um corpo vazio esquecido em um canto
Aquele que é confiável não tem mais confiança
Cercado por ninguém ele se sente só
“As coisas têm um brilho que se vão com o tempo”
Nada é como a gente lembra
Vejo um sorriso no rosto de alguém sem sentir a mesma empolgação
O medo do ódio provoca a omissão e o desespero
O que se isola por amar de mais
O que teme o seu próprio sentimento
O que vê o que ninguém mais parece ver
Algo dentro dele manda que continue
Ele vê pessoas que tem pedaços arrancados de si sorrirem novamente
Seria o maior crime que ele poderia imaginar...
Um herói que se mistura ao seu protegido
Um vagabundo com quem ele se identificou
Aquele que ninguém amou
Aquele que nunca amou
Aquele que sabia o que era o amor
A musica que ele mais gosta toca como um hino
Tudo aparece de relance e ele se pergunta se foi real...
Pedaços de algo que ele mesmo criou
Aquele que nunca mentiu enganou a si mesmo.
Aqueles que agora o cercam talvez não mereçam mais...
O juramento se rompe
E ele sente prazer ao ver um coração partido
Suas roupas rasgadas contrastam com um rosto cansado e ferido
Um menino que acordou dono de si mesmo
Um bebe que amanheceu chorando por não ter um grande amor
Alguém lhe oferece a mão, mais ele não tem mais força para se segurar...
Ele engana a si mesmo e jura continuar
Ele não enxerga mais aquilo que brilha
Ele não vê quem mais o ama
Ele não crê, não vê a verdade...
Então ele chorou.

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